sábado, 21 de março de 2015

Somos poeira estelar!



Hoje, vou contar uma história muito interessante e poética para vocês. 

 O universo no início, era formado de hélio e hidrogênio, e milhões de anos depois o carbono foi formado. Quando uma estrela ficava sem hidrogênio, ela morria, e dessa morte se originava uma explosão, bem violenta, chamada de nova. Quando isso ocorria com uma estrela massiva chama-se supernova. Essa explosão lançava uma nuvem de poeira e gás para o espaço. 
 Depois de alguns dias de explosão, a supernova atingiu seu brilho máximo, podendo até mesmo ofuscar uma galáxia inteira de estrelas, e depois ela brilhou intensamente por muitas semanas antes de desaparecer de vista. O material lançado pela supernova, se dispersou pelo universo. Posteriormente outras estrelas mandaram oxigênio e outros elementos. 

 Todos os elementos da Terra, vieram de estrelas, algumas das quais são hoje anãs brancas, no outro lado da Via-láctea. Dito isto chego ao ponto principal, o hidrogênio em nosso DNA, o cálcio nos nossos dentes, o ferro no sangue, o carbono em todos os lugares, tudo isso surgiu no interior de estrelas em colapso. Cada átomo do nosso corpo foi criado do resto de estrelas, agora mortas há muito tempo, que produziram elementos pesados e ejetaram gases para o meio estelar para que eles pudessem fazer parte de outras estrelas e planetas (e pessoas). 

 Um notícia muito legal para contar a vocês, é a respeito das imagens capturadas pelo telescópio Hubble, sugerindo que o ouro pode ter sido gerado por uma violenta colisão de nêutrons, isso porque estrelas de nêutrons são tão densas, que chegam a ser mais densas que o núcleo de um átomo, com dezenas de km de diâmetro. 
 Esse lindo fenômeno foi detectado quando o satélite Swift da NASA observou uma explosão de raios gamas a 3,9 milhões de anos-luz de distância. Nove dias depois, o telescópio registrou evidências de elementos pesados que correspondiam a 1% da massa do sol, com quantidades significativas de ouro. Essas explosões acontecem uma vez a cada 10 mil ou 100 mil anos em qualquer galáxia, sendo assim, tais fenômenos poderiam ser responsáveis por todo o ouro do universo. 

Ilustração reproduz colisão captada pelo telescópio Hubble



Bem, por hoje é só, espero que tenham gostado do post! O próximo falará sobre explorações espaciais, não percam. Continuem acompanhando, comente, divulgue, vamos levar a ciência para todos os lugares, e lembre-se "Em algum lugar, alguma coisa incrível está esperando para ser conhecida"
Abraços!





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